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Um buscador, nem sempre perdendo, nem sempre ganhando, mas aprendendo sempre

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Dos Mistérios

Os arcanjos e arqueiros
Estão locados entre as pedras
Esperam sem asperezas o meio dia
Retirar suas tolhas de mesa

O terreiro é vasto
Mas os cães dominam o medo
Quando não eles adubam
A terra com uréia desguarnecida

Os ponteiros do relógio
Roçam o tempo com memórias
Não ficamos mais jovens agora
Perdemos os fósforos no escuro

Quem se jogar da janela agora
Vai encontrar espantada
Uma fila de ônibus que espera
Estão todos calados agora

Os cães amofinam
Regojitam o ar das narinas
Sinto o espírito de Francisca
Que volta sem sorrir

Ao que digo sentado sobre
Os calos e os calcanhares
Quem vem lá? Quem vem lá?
É de paz? É de paz?

Um comentário:

Marcos Vinícius Leonel disse...

correção de erros de digitação:
faltou o "a" de toalha
e o "r" de regorjita