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Um buscador, nem sempre perdendo, nem sempre ganhando, mas aprendendo sempre

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O Elmo

Conta-se com o
Barulho e a infidelidade
Das apostas feitas

Conta-se com o
Constante revolver
Dos prognósticos

Daí a sisudez ao incluir
Ou excluir tudo aquilo
Que se invade ou se evade

Mas não há lógica
Em desbastar o sumo
E empilhar os resquícios

Assim se debulhavam
Por entre a velha prótese
As palavras de Adalgisa

Já quaravam no anil
As palavras antes de ela ser
Rezadeira por dádiva

Quando ela ainda flutuava
Na força volátil do orvalho
Bem antes de existir

2 comentários:

Carlos Rafael Dias disse...

Que adalgiza simbolize
A agonia e o regojizo
Dessa vida nem sempre bela
Nem sempre bala mas às vezes
Balela

Marcos Vinícius Leonel disse...

Valeu, poeta andarilho, sua presença aqui no blog é uma dádiva, ainda mais comentando em forma de poesia pura.

abraços, irmão