A ânfora
É aquele que tem um outro
Deserto dentro dele
Esculpidos no outro com um
Vento que evoca invólucros
Labirinto é o início de outro
Que tende para o infinito
É que eles lapidam como lixas
Que dissecam os sentidos
Que se move para o devaneio
É impossível não lembrar Estamira
Que tinha o estranho dom
De embalsamar palavras
Nenhum comentário:
Postar um comentário