O dioptro
Nos confins do destino
Onde os pórticos esfarelam
E os arrimos atrofiam
Conseguem encontrar lá
Mapas desidratados e
Cajados evolvidos de válvulas
Mais pesada que o ar
É preciso então evaporar
Da alma desejos e dejetos
Desenvolveu a sublime arte
De extrair as sombras que
Torturam a luz dos candeeiros
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