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Um buscador, nem sempre perdendo, nem sempre ganhando, mas aprendendo sempre

segunda-feira, 12 de maio de 2008


A VIAGEM

A velha estrada
Do angico
Leva viajantes
Que procuram o rumo
Dos ventos inclusivos,
Que não querem soprar
As pás do moinho.

Não se sabe ao certo
Se as lavadeiras
Conspiram
A beira dos açudes
Onde se lava a poeira
Da velha estrada
Do angico.

Barricadas já
Forma destruídas,
Mas ainda se erguem
Sombras volumosas
Que abrigam os viajantes
Da velha estrada
Do angico.

Os trapézios
Do gran circo
Procriam seus riscos
Indiferentes a
Quem chega ou parte.
São lances de dados,
Estrelas que brilham.

A velha estrada
Do angico
Tem profundo descaso
Com a perfeição:
Tem curvas irremediáveis,
Tem retas que
Provocam ilusões.

Tem uns que preferem
Descansar nas sombras
E se confundem
Com bifurcações.
O sol ilumina o sal
Da velha estrada
Do angico.

Existe uma ponte
Sobre um precipício,
Suas falhas
E o seu teor infalível
Revelam o horizonte
Da velha estrada
Do angico

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